segunda-feira, 13 de abril de 2015

Deus e a beleza da criação

Expressão artística..O amor de Deus precisava ser expressado...
 de alguma forma
Quanta beleza há neste sentimento divino.
O simples ato de amor do Nosso Pai Celeste
Criou o espetáculo da vida
A mais arrojada 
de todas as expressões artísticas
que se culminou em realidade
o amor de Deus e o sacrifício de seu Filho amado..

Transformou o mundo sensível
pela força de seus ideais,

Nos salvou...
Obrigado por tudo
e pelo Espírito nos conduz...
Aplausos.....
ao Autor da vida!!!

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Ensaio

Love versus “The Money Incorporation”

O dinheiro confere muitas facilidades nos relacionamentos diários, econômicos, comerciais e sociais, há de se dizer. Todavia, de que maneira poderia ser diferente esse pensamento se tivéssemos que trocar mercadoria por mercadoria, produto por produto, assim como na época de formação do povo europeu pós- Império Romano, onde as comunidades camponesas haviam quase que totalmente abolido a moeda. Imaginem só, ter que esperar a vaca dar leite para que o dono da vaca pudesse trocar seu leite por pãezinhos, hortaliças, ou quem sabe, por um machado, e assim, logo após, continuar com seus afazeres do dia-a-dia.
Olhando por este modo, com o dinheiro servindo ao homem, facilitando sua vida, até que não seria tão mal assim. Todavia, um grande problema surge quando o homem começa a tratar de dinheiro como um “senhor”. Ou ainda mais agravante, quando a sociedade o faz e transforma isto em “fato social”.(DURKHEIM, Um toque de clássicos, 2003, p.69)
O nosso Brasil produz de tudo que um país com enorme potencial em recursos pode produzir. Mas o capitalismo mal colocado, muitas vezes, joga muitas toneladas de alimentos no lixo, por mera questão de preço de mercado. Tudo isto enquanto ainda há famílias que passam por necessidade de alimento do norte ao sul da nossa amada nação.
Me lembro de ter assistido uma reportagem do CQC (que também fora citada em aula pelo nosso professor Clainton), onde eles enfatizavam a importância do bolsa família e como isto realmente transformava, para melhor, a vida de muitas pessoas. Um ponto desta reportagem me chamou a atenção... que para cada 1 real de benefício que chegava ao povo, o governo recolhia 1,70 reais em impostos, simplesmente porque os menos favorecidos não guardam dinheiro, pelo contrário, eles gastam tudo favorecendo a economia da comunidade em que vivem,e, consequentemente os cofres governamentais.
Mediante esta linha de pensamento, os fatores que enfraquecem nossa economia atualmente são as grandes fortunas e a corrupção. Ambos tiram o dinheiro de circulação contas bancárias.
Se levássemos em conta apenas o aspecto econômico, já seria motivo suficiente po governo dar pelo menos o dobro deste benefício aos mais pobres. Eles merecem. Mas, temos que levar em conta dois aspectos de suma importância, que seria promover oportunidades para as crianças irem à escola sem se preocupar tanto com a questão da sobrevivência ( pelo menos não na infância!), e o de um ter alimento em todas as mesas brasileiras, pois, se isto ainda não acontece, em minha modesta opinião, significa que grande parte de nosso povo é sem identidade nacional e sem amor fraternal, só se lembram que são brasileiros na época da copa do mundo.
Áliais, a falta de identidade nacional faz com que a maioria dos movimentos sociais brasileiros sejam por motivos especificos de uma “facção”, interesses particulares de certos grupos. Por exemplo: os médicos se mobilizam por melhores salários, o mesmo fazem os motoristas, metalúrgicos e até mesmo os professores. Todos se mobilizam por causa específica. Leia-se: mais dinheiro para a “categoria”(facção). Eles não entendem que a luta seria mais eficiente se todos os que lutassem, o fizessem pelo bem comum de todos, ou seja, contra toda e qualquer injustiça social que todos nós sabemos, provém,em sua maioria, pela ganância daqueles que se esquecem que somos, todos: brasileiros, latino-americanos, hermanos. E vivemos, ainda,
debaixo do mesmo céu criado por Deus.
Também, não podemos esquecer que a nossa cultura muitas vezes supervaloriza o que não tem tanto valor.
Por exemplo, a moda.
Eu particularmente acho legal vestir uma roupa “maneira” e bem feita, com ajustes que tenha um bom “caimento” corporal. Acho sensacional. Mas não acho sensacional a gente pagar, além do valor sensato do produto, pela “etiqueta”da moda. Desta maneira, supervalorizando muito mais uma mera peça de um vestuário do que um dia, uma semana, um mês de trabalho de uma pessoa que trabalha na roça, produzindo alimento para toda comunidade, por exemplo.
Aos produtos da moda muitas vezes é dado mais valor do que para aquele assalariado urbano que trabalha tanto, que tem pouco tempo para adquirir conhecimento a ponto de melhorar o índice de desenvolvimento humano pessoal e também daquela localidade e do próprio país, quando acontece, trata-se de milagre. Esta é minha crítica pessoal, porém, acho bonito que as pessoas sigam um certo padrão de vestimenta, dependendo da ocasião, ou até mesmo grupo social. Mas o trabalho dos humildes valem muito mais!
Além disso, segundo as ideias de Simmel,” O dinheiro confere, por um lado, um caráter impessoal, anteriormente desconhecido, a toda atividade econômica, por outro lado, aumenta, proporcionalmente, a autonomia e a independência da pessoa”(SIMMEL,1896, p.24) Devemos lembrar que este caráter impessoal, ainda que não seja muito bom e apropriado para as relações, de qualquer modo, não significa ausência de humanidade entre as pessoas que exercem este intercâmbio.
Talvez a gente ainda tenha deixado acontecer, falando de forma branda, dentro de nossa forma capitalista de enxergar, que os empregados devem ganhar o mínimo possível de salário, e nós, os empresários(se contratamos por qualquer serviço, como um corte de cabelo por exemplo, podemos ser incluídos nesta terminologia), não raramente tendemos à pagar o menor valor possível, muitas vezes sem se preocupar com o impacto social causado na vida deste nosso colaborador e em toda sociedade.
Com demasiada frequência, o filho de um de nossos colaboradores se enveredam no crime antes mesmo da maioridade. Ás vezes pela ausência do pai ou mão que trabalha excessivas horas e não tem tempo para passar com o filho, que acabam por serem criados e educados pela rua, isto quando eles possuem pais. Alguns não os têm... e a sociedade que não faz a menor análise da situação, pede para que se vote e aprove a “lei da maioridade penal”. Ridículo alguém propor isto, porque, no Brasil, até os adultos ficam impunes só porque tem dinheiro. Como querem botar nossas crianças para pagar a conta? Ainda mais, filhos dos trabalhadores. Ora, que o exemplo venha da elite na questão das punições. Durkheim colocou esta tese” Somente uma sociedade constituída goza de supremacia moral e material indispensável para fazer lei para indivíduos:pois só a personalidade moral que esteja acima das personalidades particulares é que forma a coletividade.”(DURKHEIM, 2003 p.75). Antes de punir nossas crianças, puna-se primeiro os adultos endinheirados. Desta maneira, acredito, a moral se sobrepõe sobre o famigerado dinheiro. E segundo Jessé Souza:

De fato, as coisas mesmas também são desvalorizadas, num sentido mais geral, pela equivalência com qualquer meio da troca válido para qualquer coisa. O dinheiro é “vulgar” porque o equivalente para tudo e para todos: somente o individual é nobre; o que corresponde a muitas coisas corresponde ao nível mais baixo que elas e reduz, por isso, também o mais alto para o nível mais baixo. ( SOUZA&OELZE,1989,p.31).

Também segundo Souza concluindo:

Voltando aos resultados singulares do intercâmbio monetário, quero terminar com uma observação geral sobre o seu relacionamento com os traços e motivos mais profundos de nossa cultura(...), Estamos desistindo de verdades absolutas que estejam fora de toda evolução. Estamos abrindo mão, com prazer, de transformações, do crescimento e da crítica contínua de nosso conhecimento- pois isto é, precisamente, o que se mostra, continuadamente, como “empiria” em todas as áreas.(SOUZA & OELZE.1989 pag.38).

  Concluímos que a melhor maneira de lidar com dinheiro na pós-modernidade seria distribui-lo aos que mais necessitam, e que todos tenha acesso ao conhecimento, tanto empírico quanto científico, independente do dinheiro. Ou seja, que as condições econômicas não sejam determinantes quando houver grandes descobertas, grandes ideias que surgem em todos os âmbitos de nossa sociedade. E é claro, procuremos ter níveis de relacionamentos mais profundos no nosso dia-a-dia, especialmente nas compras, que é onde mais se carece, aparentemente, deste tipo de contato entre os seres. O dinheiro pode servir como instrumento para atingirmos o progresso verdadeiro, não esse “progresso ás avessas” que estamos vivendo, onde os relacionamentos, a interação com a natureza e a própria qualidade de vida estão sendo deixados de lado por causa da nova tecnologia das comunicações, e das ostentações.
Podemos chamar isto de progresso?
O dinheiro deve servir as relações comercias e ao progresso, mas sem anular ou enfraquecer, as relações interpessoais.
Menos dinheiro, menos carros.
Mais árvores, mais ar puro, mais amor.




Referencias

SOUZA, Jessé & OELZE, Berthold. O dinheiro na cultura moderna.IN: Simmel e a modernidade.2ªedição, revista. Editora UnB, pag. 9 à 40.
QUINTANEIRO,Tania & et al. Um toque de Clássicos: Marx, Durkheim&Weber. 2ª ed.revista e ampliada.Belo Horizonte. UFMG.2003.pag. 68 à 81.


Deus Tu És Tão Lindo.
Obrigado Por tudo que estás fazendo por mim e minha familia,
Por favor, abençoe as pessoas que leem este blog,
 e também aqueles que não puderem ler, de acordo com Sua Vontade.
 Obrigado pelo seu filho Jesus. Pelo Espírito Santo.
Te amamos!!